sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Natal é comemorado pela primeira vez no ano 354



Nos primeiros anos do cristianismo, a Páscoa ou a ressurreição era o feriado principal. O nascimento de Jesus não era celebrado. Somente no ano 354, oficias da Igreja Católica decidiram instituir o nascimento de Jesus com um feriado. Mas havia um problema: a Bíblia não menciona a data de seu nascimento.
Na Bíblia, o evangelista Lucas afirma que Jesus nasceu na época de um grande recenseamento, que obrigava as pessoas a sair do campo e ir às cidades se alistar.
Só que, em dezembro, os invernos na região de Israel são rigorosos, impedindo um grande deslocamento de pessoas. O frio seria insuportável em dezembro, numa estrebaria, onde Jesus teria nascido.
Apesar de as evidências sugerirem que o nascimento de Jesus ocorreu na primavera, o Papa Julius I escolheu 25 de dezembro.
Alguns estudiosos acreditam que a Igreja adotou esta data num esforço de absorver as tradições pagãs do festival da Saturnália.
Primeiro foi chamado de Festa da Natividade, o costume se espalhou para o Egito em 432 e chegou até a Inglaterra no final do século VI.
Ao final do século VIII, já tinha se espalhado por toda a Escandinávia. Hoje, as Igrejas Ortodoxas grega e russa, celebram o Natal no dia 6 de janeiro, também referido como o Dia dos Três Reis, que seria o dia em que os 3 Reis Magos teriam encontrado Jesus na manjedoura.
Mantendo o Natal no mesmo período dos tradicionais festivais de solstício de inverno, os líderes da Igreja aumentaram as chances de que o Natal se popularizasse e também conseguiram ter a habilidade de ditar como ele seria celebrado.
Na Idade Média o cristianismo tinha substituído a maior parte das religiões pagãs européias. No Natal, os crentes iam à igreja, depois celebravam intensamente, se embebedavam, numa atmosfera tipo carnaval.
Na Inglaterra a cada ano, um desocupado ou um estudante era aclamado como o "Lorde da Má Conduta" e os participantes brincavam com suas ordens e desmandos. Os pobres iam às casas dos ricos e exigiam a melhor comida e melhor bebida.
Se os donos da casa falhavam em fornecê-las, os visitantes os aterrorizavam. Natal se tornou uma época do ano em que as classes dominantes pagavam seus débitos reais ou imaginários com as parcelas menos afortunadas da sociedade.
Natal Proibido por Lei
No começo do século XVII, uma onda de reforma religiosa se abateu sobre a Europa e mudou a forma como o Natal era celebrado.
Quando Oliver Cromwell e suas forças Puritanas tomaram conta da Inglaterra em 1645, eles decidiram tirar a Inglaterra de seu rumo decadente e como parte desses esforços, cancelaram o Natal.
Por força popular, o rei Charles II foi reconduzido ao trono e com ele, voltou o Natal.
Os peregrinos, ingleses separatistas que chegaram à América em 1620, eram mais ortodoxos em suas crenças puritanas que Cormwell.
Como resultado, o Natal não era um feriado na América. De 1659 até 1681, a celebração do Natal era proibida por Lei em Boston. Qualquer um que demonstrasse espírito natalino era multado em 5 shillings.
Depois da Revolução Americana, os costumes ingleses foram abandonados, incluindo o Natal. De fato, o Congresso estava em seção no dia 25 de dezembro de 1789, o primeiro Natal sob a nova Constituição. O Natal só foi declarado feriado federal em 26 de junho de 1870.

Fonte: Rondonoticias

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Reflexões de Natal



Vamos comemorar o Natal, a maior festa da cristandade, mas que é bem mais do que uma data religiosa.Hoje, peço licença para falar da vida, do tempo que passa tão depressa, enquanto estamos preocupados com isto e aquilo. O que fazemos nos dias 24 e 25 de dezembro? Nós nos reunimos com familiares e amigos, para festejar. Para muitos, é uma oportunidade que não se repetirá ao longo do ano. Quanto mais o tempo passa, mais nos lembramos dos dias de Natal passados, de pessoas que já não estamos mais conosco, de emoções e de sentimentos que marcaram fases de nossas vidas.

Há muitas pessoas que detestam estas datas, Natal e Ano Novo, justamente porque estão sozinhas, pelas lembranças de afetos perdidos, de planos não concretizados, de sonhos que se tornaram pesadelos.Normalmente, trato, neste espaço, dos direitos do consumidor, constantemente infringidos por empresas e governos, sem nenhum pudor.

Se você é daqueles ou daquelas que não gostam de festas como o Natal, reconsidere. Há tantos solitários que poderiam se reunir para reduzir suas solidões. Há muitas pessoas que precisam de uma palavra, um panetone (de verdade!), um brinquedo no Natal. De um abraço de Natal e no Ano Novo. Divida seu tempo com eles, se não tiver familiares, amigos ou colegas com quem comemorar. Seja feliz com a felicidade dos outros. Acenda um sorriso no rosto de quem não tenha tantos motivos para sorrir.

Maria Inês Dolci